segunda-feira, 6 de junho de 2011



Havia um tempo de cadeiras na calçada.
Era um tempo em que havia mais estrelas.
Tempo em que as crianças brincavam sob a clarabóia da lua.
E o cachorro da casa era um grande personagem.
E havia também o relógio de parede.
Ele não media o tempo simplesmente: ele meditava o tempo!...

Mário Quintana

Um comentário:

  1. Estou participando de uma peça escrita com poemas do Mario Quintana, e esse poema "Tempo Perdido" é um dos que eu vou apresentar ---* Nossa, muito foda.

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